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Funcionária denuncia assédio sexual contra presidente da CBF

Uma funcionária da Confederação Brasileira de Futebol(CBF) apresentou nesta sexta-feira (04) uma denúncia de assédio moral e sexual contra o presidente da entidade, Rogério Caboclo. Os relatos foram feitos à Comissão de Ética e Diretoria de Governança e Conformidade da instituição.

A colaboradora, que trabalha como cerimonialista, detalhou os constrangimentos causados pelo mandatário. Segundo depoimento dela, publicado pelo GloboEsporte.com, o cartola estava alcoolizado nas ocasiões.

Rogério Cabloco sofre pressão de dirigentes de de federação para se afastar do cargo. Foto: Lucas Figueiredo / CBF

A denúncia

De acordo com a denunciante, os abusos teriam começado em abril do ano passado. Ela afirma que alguns constrangimentos aconteceram diante de diretores da CBF. Em um deles, Caboclo teria tentado forçá-la a comer um biscoito de cachorro e a chamado de “cadela”. Em outra ocasião, teria perguntado se ela se masturbava. Caboclo teria ainda inventado relacionamentos amorosos dela com outras pessoas da CBF.

A comissão de ética pode recomendar que a denúncia seja enviada às autoridades policiais e judiciais. Esportivamente, ele pode ser banido do futebol. A denúncia de comportamento impróprio do dirigente, agora detalhado pela vítima como assédio moral e sexual, estourou há mais de um mês. Dirigentes de federações disseram ao jornal Folha de São Paulo que a funcionária tinha várias provas das atitudes do mandatário, inclusive fotos íntimas enviadas por ele.

Presidentes de entidades estaduais afirmaram também à reportagem que a situação de Caboclo pode se tornar insustentável e que o momento não poderia ser pior politicamente para o cartola, que tenta desmantelar uma revolta de jogadores que pode levar ao boicote da Copa América.

A funcionária foi contratada pela CBF em 2012, na administração de José Maria Marin e foi levada ao departamento de cerimonial pelo seu sucessor, Marco Polo Del Nero. A CBFRogério Caboclo não se manifestaram até o momento sobre a denúncia.